Depois de uma manhã inteira a dar treinos on-line, cuidar da casa, brincar com os filhos, estudar, reuniões, etc. deu-me uma intensa vontade de sentar no sofá e ir comer qualquer coisinha… Afinal de contas, depois de um dia tão cheio, eu mereço, sim? Não! Escolhi antes ir treinar, escolhi colocar em prática uma matemática simples e que me ajuda a fazer as melhores escolhas para a minha saúde.

E sabem porquê? Porque chega a lembrança de que nem sempre foi assim, de que já tive dias que não tinha energia para nada. De que já teve dias que para amamentar os meus filhos necessitava da ajuda de outros, dias de dor, dias de fraqueza, dias em que me colocava sempre em último lugar, vivendo prisioneira de um corpo doente e flácido.

Pode parecer paradoxal, mas os estudos mostram que quanto menos energia temos é quando mais precisamos de treinar para encher os reservatórios de energia do corpo e bastam apenas poucos minutos por dia.

Se não consegues 30 minutos, faz 20, 15, 10 ou até mesmo 5 minutos. Muitas pesquisas mostram os benefícios de se treinar nestes tempos desde que a intensidade seja elevada ou seja, desde que o treino canse o teu corpo… Tu mereces o que vai proporcionar-te um bem estar duradouro, uma saúde equilibrada e sustentável. Concordas? E essa atitude é muito mais nobre e inteligente do que oferecer um mimo através de comer um doce e te mandares para o sofá. Lembra-te das consequências destes comportamentos, lembra-te do risco e do alto preço a pagar ao entrares no ciclo vicioso de comer açúcar e do sedentarismo.

Portanto, está aqui uma das diferenças entre as mulheres que conseguem resultados impactantes para seus corpos e as que ficam no meio do caminho… querer um corpo saudável, magro e repleto de energia é o desejo de um “grupo com muitas mulheres” que estão quase sempre deixando para depois o seu auto-cuidado e/ou procuram por atividades leves e que não cansam com regularidade… Criar uma realidade de saúde próspera e alcançar um corpo digno para se viver é uma realidade só para o “grupo de algumas mulheres” que se priorizam e atrevem-se a sair da sua zona de conforto por pelo menos alguns minutos por dia.

Por anos eu estive no “grupo de muitas mulheres”. Hoje, felizmente pertenço ao “grupo de algumas mulheres” e se num dia cheio como este, consigo sentir-me cheia de energia física e mental para gerir a agenda, para cumprir com os meus compromissos profissionais, para ter paciência e amor durante as birras e as brigas dos meus filhos, para não andar a descarregar a minha frustração no meu marido, a matemática é muito simples:

Comprometimento + ação = corpo saudável💜.

E tu? Qual grupo pertences neste momento?