A maior pesquisa realizada pela Universidade de Havard e que ainda está em curso até os dias de hoje, tem muito a dizer sobre o Afeto.

Em meados de 1930, pesquisadores reuniram 2 grupos de jovens. O primeiro oriundo da periferia de Boston, jovens de uma realidade socioeconómico desfavorecida. O segundo grupo foi composto por estudantes acabados de entrar nesta mesma universidade, ou seja, jovens da elite americana da época.

Durante décadas os aspectos social, biológico, emocional e espiritual foram avaliados nestes indivíduos ao longo de suas vidas.

Essa pesquisa revelou que todas as pessoas que chegaram com sucesso e qualidade de vida aos 90 anos tinham uma coisa em comum durante todo o percurso dos estudos.

E pasmem!!! Não foram os níveis de colesterol, os níveis de açúcar no sangue e muito menos os marcadores tumorais. E sim as relações afetivas que mantiveram ao longo de toda a vida…

Já não é mais sobre o papinho de ser bonzinho. É CIÊNCIA!!!! Dar e receber afeto ao longo da vida está intimamente ligado ao bem estar físico e mental, ou seja, interfere diretamente na saúde do corpo.

O Afeto é uma atitude, a manifestação prática do amor… E como podemos genuinamente praticar este ato ao longo da vida? Quais são os pré requisitos base para agir com autenticidade em relação a este tema? Dar afeto hoje com a única intenção de recebe-lo no futuro é garantia que assim será? Essas questões me remetem ao Próximo “A”, o Amor Próprio. Sendo assim, deixo vos a refletir sobre estas questões e na próxima semana quando abordar o tema do Amor Próprio logo vemos se é possível responde-las.

Boas reflexões e uma vida repleta de afetos💜.